- De uma boa olhada no chassis. Peça para alguém de sua confiança ir com você (um mecânico é até melhor, se você não entende do riscado). Afaste-se uns 5 metros para a frente da moto. com ela na posição vertical e guidon virado para frente, observe se a linha vertical central da roda dianteira coincide com a linha vertical central da roda traseira. É difícil avaliar isso, por isso, uma distância de 10 metros é um pouco melhor do que os 5 metros. Faça isso olhando pela frente e por trás da moto. Mas olhe fixamente por vários segundos. è importante que haja uma pessoa de porte médio à pesado sentada na moto durante esta verificação.
- Outra verificação, é colocar a moto no descanso central. Verifique a rodagem da roda traseira. Ela deve ser livre e sem oscilações (caixa de marcha em ponto morto, é claro), em ritimo constantemente regressivo (vai parando aos poucos com regularidade) e sem deformações de empenamento axial ou radial). O mesmo deve ser feito com a roda dianteira.
- Também observe a folga da corrente de transmissão. Se a regulagem dela está perto do meio ou mais para frente e a corrente tem uma folga de mais de 3 cm (30mm) a folga deve ser regulada para que a verdade do desgaste dessa relação venha à tona. Tem gente que tenta enganar o possível comprador colocando o eixo da roda trazeira mais à frente e alega que ainda tem muito “espaço” para folgar como se a relação ainda tivesse muita vida útil pela frente.
- Observe o desgaste dos pneus. Se o desgaste não for maior na parte exatamente central à banda de rodagem (se for mais de um lado do que de outro), isto é indício de quadro ou suspensão empenada. Se a moto é antiga e está com pneus novinhos, desconfie, pois pode ser que o dono trocou os pneus justamente para ocultar esse desgaste irregular e dizer que está lhe entregando uma moto com pneus novos como vantagem. O desgaste deve ser uniforme e central tanto na roda dianteira quanto traseira.
- Sente na moto. Gire o guidon de um batente ao outro e tente sentir se ela gira livremente e suavemente (sem “calos”, ressaltos ou rangidos). Também force um pouco a direção para frente e para trás para verificar folga excessiva na caixa de direção. Faça o mesmo para cima e para baixo e para os lados sem girar o guidon.
- Olhe as laterais de punho, manetes, retrovisores, escapamentos, pedaleiras, tampas do motor, amortecedores, etc. Procure por sinais de arranhões. Isso geralmente indica tombo.
- Peça para retirar o banco da moto e verifique o estado do chicote. Se tiver muitas emendas ou “buracos” fique atento.
- Procure, no quadro da moto por sinais de soldas recentes que não são as de fábrica. Se a moto é relativamente antiga e a pintura do quadro está ainda novinha, desconfie.
- Se a moto tem pintura personalizada, desconfie. Se o estado da pintura (muito novinha) for incompativel com a idade da moto (mais antiga), desconfie.
- Peça para ligar a moto. Preste atenção em barulhos no motor tanto em marcha lenta quanto em giros médios. Em geral, os maiores defeitos de motores aparecem nestes regimes de rotação. Aproveite e veja se o motor não está fumando (queimando óleo, soltando uma fumaça branco azulada com forte odor pelo escapamento). Fumaça negra pode ser mistura rica apenas (coisa fácil de acertar).
- Verifique o funcionamento de faróis, sinaleiras (setas), luzes de freio e buzina.
- Veja o estado de conservação do banco e o aspecto geral da moto. Isso pode revelar tanto a idade real da moto (km) quanto o cuidado que o dono dispensa à mesma.
- Verifique o estado da enraiação (rodas raiadas) ou aro (roda de liga). Se tiverem mossas, socos, empenamentos, ferrugem ou estiverem com a pintura muito recente, desconfie.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Dica- Como comprar uma moto usada
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